6 NOVEMBRO 2013
Sobreviver ao Progresso,
de Mathieu Roy e Harold Crooks
produzido por Martin Scorcese
86 minutos, Canadá, 2011
Teatro Miguel Franco, Leiria, 21h30
Sobreviver ao Progresso apresenta a história do desenvolvimento humano como algo de impressionante, mas também como uma “faca de dois gumes”.
Revela o grande risco de usarmos software do século XXI, o nosso conhecimento, num hardware antigo do nosso cérebro de primata, que não é actualizado há 50 mil anos.
Com grandes imagens e uma banda sonora imersiva, os realizadores Mathieu Roy e Harold Crooks lançam-nos numa viagem para contemplarmos a nossa evolução desde homens das cavernas a exploradores espaciais.
Baseado no best-seller de Ronald Wright, “A Short History Of Progress” (Uma Breve História do Progresso), veremos como as civilizações do passado foram destruídas pelas “armadilhas do progresso” – tecnologias fascinantes e sistemas de crença que atendem a necessidades imediatas, mas que comprometem o futuro.
Com a pressão sobre os recursos mundiais a aumentar e as elites financeiras a levar nações ao fundo do poço, poderá a nossa civilização globalizada escapar à catástrofe – a “armadilha do progresso”?
Com as opiniões de pensadores, ativistas e cientistas que investigaram os nossos genes, os nossos cérebros e as nossas sociedades, este requiem do usual modelo de progresso também propõe um desafio: provar que tornar macacos mais inteligentes não foi um beco sem saída evolutivo.